Às vésperas das Olimpíadas do Rio de Janeiro, a reportagem “Último respiro”, assinada por Joana Dale para a Revista O Globo, mostra como sobrevivem os 38 golfinhos (dado de maio/2015) na Baía de Guanabara, que podem ser extintos até 2035. Tudo registrado com as belas fotos de Custodio Coimbra, que acompanhou os pesquisadores do Maqua nos trabalhos de campo durante uma semana.
Em um trecho da matéria, a bordo da lancha Falsa Orca, o oceanógrafo José Lailson Brito Junior afima:
Os golfinhos da Baía de Guanabara não são passantes, eles escolheram esse lugar como residência fixa. Aquela é a Titia. Está ao lado do filhote Guapi. Ela cuida dos filhotes de várias fêmeas.
O filhote morreu dois meses após o nascimento. E não foi um caso isolado.
Mais da metade dos filhotes não chega à idade adulta. Como todo mamífero, eles nascem com imunidade baixa e ainda são alimentados com leite contaminado da mãe — completa Alexandre Azevedo, também oceanógrafo do Maqua.